
26 de junho de 2013
A boa e deliciosa comida Pantaneira
A rica culinária pantaneira serve-se de ingredientes conhecidos, mas com nomes que você provavelmente nunca ouviu falar. É o caso do caribéu, que nada mais é do que um ensopado de carne-seca com mandioca. Quebra-torto é como os peões chamam o café da manhã, à base de arroz de carreteiro (com carne-seca), para dar sustança na lida diária no campo. A carne-seca, assim como a farinha, tem espaço nas mesas das fazendas e nos pratos dos peões, pois são alimentos que não estragam quando levados nos acampamentos das comitivas.
A influência vinda do outro lado da fronteira é a sopa paraguaia, que na realidade é uma torta de queijo com milho. Chipa é tão somente o pão de queijo, e a saltenha, um pastel de trigo com recheio de galinha. Já a mojica é um ensopado à base de pintado (peixe) e mandioca.
As diferentes especialidades preparadas com peixe são o ponto forte da gastronomia pantaneira: além de pintados, pacus, piraputangas e dourados são estrelas em muitos pratos. Destaque para a costela de pacu frita as ventrechas, tão deliciosas quanto à piraputanga assada na brasa, servida sem as espinhas. O caldo de piranha é um clássico regional e dizem que é afrodisíaco. O maior exotismo fica por conta da carne de jacaré, que vem de algumas fazendas de criação que existem no Pantanal. O gosto lembra peixe e a consistência é de carne de frango.
Nenhum prato, porém, é tão aguardado quanto o churrasco pantaneiro, servido geralmente à noite, depois dos passeios, acompanhado de causos de onça e moda de viola. Para fechar cada refeição vale o furrundum, um doce de cidra com rapadura. E para digerir toda essa fartura de comida, aposte num licor de pequi.
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